O programa de extensão Sumaúma Vivificante: o Bem Viver e a Educação Feminina De(s)colonial, da Ufac, realizou oficinas sobre absorventes ecológicos nos meses de maio e junho. As atividades ocorreram no Centro Comunitário São Marcos, na Cidade do Povo, e foram desenvolvidas em parceria com diversas entidades e movimentos sociais.
As oficinas ocorreram nos dias 11, 15,17, 22 e 24 de maio; 5, 7, 12, 14, 21 e 28 de junho, com o objetivo de promover a saúde feminina, desconstruir mitos e preconceitos sobre a menstruação, destacando as dificuldades econômicas e socioculturais que muitas mulheres enfrentam nesse período, além de contribuir com a preservação ambiental, visando ao fortalecimento da economia criativa e solidária através da confecção de absorventes ecológicos, baseados em conhecimentos de ginecologia natural.
O projeto foi idealizado e é executado pela historiadora Julia Feitoza, aposentada do Ministério da Saúde, e conta com a participação das oficineiras Márcia Andrade e Irmã Isaulene, que abordaram temas de saúde feminina e orientaram na produção dos absorventes ecológicos.
Coordenado pela professora Marina Vieira de Carvalho, o Programa Samaúma Vivificante busca promover uma educação feminina de(s)colonial, enfrentando as opressões da sociedade colonial e patriarcal, impactando positivamente as comunidades locais e formando redes de economia solidária, criativa e sustentável.
O espaço Erês da Samaúma, coordenado por Patrícia da Silva, ofereceu atividades lúdicas e um ambiente seguro para crianças acima de 4 anos, permitindo que suas cuidadoras participassem das oficinas.
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(Elis Caetano, estagiária Ascom/Ufac)