A Ufac recebeu a visita de dois professores da Universidade de São Paulo (USP), Fernando Morais e Marco Franco, para a realização de manutenções em equipamentos do projeto Aeronet, parceria entre a agência espacial dos Estados Unidos da América (Nasa) e a USP. Na Ufac o projeto segue sob a liderança do professor Rafael Coll Delgado, responsável pela base de monitoramento de aerossóis instalada nas dependências da universidade. Eles estiveram no campus-sede de segunda-feira, 2, a quinta-feira, 5.
A Ufac abriga uma das poucas bases da rede Aeronet no Brasil, integrando um sistema global de monitoramento de aerossóis atmosféricos, operado pela Nasa. “A continuidade do projeto em Rio Branco é parte fundamental de uma rede global que coleta dados essenciais sobre aerossóis e sua interação com o clima”, pontuou Rafael Coll Delgado. “A manutenção do fotômetro solar Cimel assegura a preservação deste valioso banco de dados, indispensável para a compreensão das mudanças atmosféricas em regiões sensíveis como a Amazônia.”
O projeto monitora a concentração de aerossóis na atmosfera, informações para entender as mudanças climáticas e o impacto de fenômenos como queimadas na região amazônica. A base em Rio Branco, localizada no antigo prédio do Acre Bioclima, é a única dessa natureza na região ocidental da Amazônia e sua operação contínua fortalece a participação do Brasil em importantes iniciativas de pesquisa climática e atmosférica.
Durante a visita, os professores da USP realizaram a manutenção dos equipamentos da base, garantindo que os dados fossem novamente transmitidos para o banco de dados da Aeronet. “O equipamento estava apresentando problemas desde o início do ano, mas, após essa manutenção, ele voltou a funcionar perfeitamente”, afirmou Rafael.
Além disso, os professores foram recebidos pelo vice-reitor da Ufac, Josimar Ferreira, para discutir o andamento do projeto e a importância da colaboração entre as instituições. “Foi uma oportunidade de reforçar a relevância desse projeto para a universidade e a comunidade científica, além de estreitar os laços com a USP e a Nasa”, finalizou Rafael.
