A reitora da Ufac, Guida Aquino, reuniu-se com atletas paraolímpicos nessa quarta-feira, 18, na Estação de Geofísica Aplicada do Acre, onde está funcionando provisoriamente a Reitoria, no campus-sede, para tratar de assuntos de interesse da categoria; além disso, os paratletas expuseram os resultados de suas recentes participações em competições. O encontro foi organizado pelo coordenador do programa de extensão Centro de Referência Paralímpico da Ufac, professor Jader de Andrade Bezerra.
Segundo ele, o esporte paraolímpico na Ufac hoje é uma realidade para as comunidades interna e externa. “Isso traz uma satisfação muito grande, pois o projeto promove a inclusão das pessoas com deficiência na universidade e melhora a qualidade de vida desses indivíduos”, opinou. “O esporte é uma ferramenta poderosa de inclusão e saúde, e estamos trabalhando para disponibilizar todas as atividades possíveis para esses atletas.”
Como contribuição financeira, a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis oferece bolsas e auxílios, através de editais direcionados para atletas paraolímpicos. “Esse apoio é fundamental para que eles possam participar de competições estaduais e nacionais, uma vez que muitos não têm recursos próprios para custear suas viagens”, disse a pró-reitora em exercício, Ivanilce Bessa. “Ficamos felizes com os resultados e acreditamos que esse suporte é essencial para o desenvolvimento deles na carreira esportiva.”
A diretora de Arte, Cultura e Integração Comunitária, Lya Beiruth, da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, ressaltou a estrutura oferecida pela Ufac aos paratletas. “Queremos que alunos e atletas sintam-se parte da universidade, vejam que é possível desenvolver suas habilidades esportivas aqui. Trabalhamos em parceria com o Centro de Referência Paralímpico para consolidar um espaço que seja referência para todas as ações de paradesporto na região.”
Jogadora de basquete em cadeira de rodas, Ana Keyla relatou como o incentivo da universidade foi importante para sua participação em competições fora do Estado. “Com o apoio, conseguimos participar de um treinamento intensivo de 30 dias e, em seguida, de uma competição nacional. Conseguimos ótimos resultados e agora estamos sendo cotadas para as próximas Paralimpíadas. É uma oportunidade incrível e precisamos intensificar os treinos para estarmos prontas.”
(Kenno Vinícius, estagiário Ascom/Ufac)
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