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22ª Semana de História discute convulsões sociais e resistência

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A Ufac realizou abertura da 22ª Semana de História, nesta segunda-feira, 2, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede. O evento tem como tema “Entre Mundos Convulsos e Suas Histórias”, visando promover o diálogo entre estudantes, professores e a comunidade acadêmica em geral. A programação aborda a historicidade dos processos sociais que marcam memórias, trajetórias e experiências das sociedades.

Representando a Reitoria, o vice-reitor Josimar Ferreira ressaltou a importância das semanas acadêmicas como ferramentas para integrar a comunidade e fortalecer a extensão universitária. “Este é um espaço de resistência, onde construímos debates que ultrapassam a sala de aula, ampliando as oportunidades de formação acadêmica e profissional. É fundamental garantir que eventos como esse tenham continuidade e orçamento assegurado, porque eles reforçam o compromisso social da universidade pública.”

O presidente da comissão organizadora, professor Eduardo Silveira Netto Nunes, destacou a relevância de refletir sobre os desafios contemporâneos. “A história nos convida a pensar e refletir sobre os caminhos de nossa sociedade, entre cataclismos, golpes e resistências. É um momento para entender como esses processos afetam nosso presente e como podemos atuar diante deles.”

A conferência de abertura, intitulada “Percursos da História Acadêmica e Escolar no Século 21”, foi ministrada de forma remota pela professora Circe Bittencourt, da Universidade de São Paulo. Durante a manhã, também houve a palestra “Povos da Floresta”, conduzida pelo professor Nilson Santos, da Universidade Federal de Rondônia.

A semana oferece uma programação que inclui simpósios temáticos, minicursos, mesas-redondas e atividades culturais. Ao longo do evento será realizado o 5º Encontro Interestadual de História, em parceria com a Associação Nacional de História (Anpuh) das seções Acre e Rondônia, o qual discutirá os impactos de golpes, autoritarismos e ditaduras nas Amazônias. O encerramento, previsto para a noite de sexta-feira, 6, contará com uma conferência do professor Marcos Montysuma, da Universidade Federal de Santa Catarina, sobre as origens do pensamento autoritário no Brasil.

O evento é organizado pelos cursos de licenciatura e bacharelado em História, pelo programa de pós-graduação profissional em Ensino de História e por entidades estudantis, como o Centro Acadêmico Pedro Martinello e a atlética Perversa. A Anpuh, seção Acre, também apoia a iniciativa.

Também estiveram presentes no dispositivo de honra a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o diretor de Ações de Extensão da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, Gilvan Nascimento; a diretora do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Georgia Pereira Lima; o coordenador do mestrado profissional em Ensino de História, Sérgio Roberto; o coordenador de História (licenciatura), Armstrong da Silva Santos; o coordenador de História (bacharelado), Hélio Moreira da Costa Júnior; e o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Stênio Cordeiro de Melo


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