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Em escola pública, alunos da Ufac abordam leishmaniose tegumentar

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Estudantes e professores dos cursos de Medicina, Veterinária e Biologia, da Ufac, em parceria com pesquisadores do programa de pós-graduação (PPG) em Medicina Tropical, da Fiocruz, e da Secretaria de Estado de Saúde do Acre, realizaram atividades educativas sobre leishmaniose tegumentar, conhecida como “ferida braba”, com alunos e professores da escola estadual João Aguiar, entre 16 e 20 de dezembro.

A ação integra o projeto EducaLeish e consistiu em levar palestras interativas na escola sobre o ciclo de transmissão, epidemiologia, vetores, reservatórios, manifestações clínicas e prevenção. Além disso, foi feita uma exposição com distribuição de fôlderes para que os alunos conhecessem as características gerais da doença; também houve apresentação do parasito ao microscópio, flebotomíneos na lupa, tratamento de primeira escolha e como administrá-los.

O professor do PPG em Medicina Tropical da Fiocruz, Leandro Siqueira, disse que essa zoonose é um caso preocupante de saúde pública. Segundo ele, a orientação é fundamental para minimizar os casos da doença. “Acomete principalmente moradores da zona rural, mas nos últimos anos estamos observando casos em moradores de áreas periurbanas dos centros urbanos”, comentou.

A professora da escola João Aguiar e técnica do Centro de Ciências da Saúde e do Desporto, da Ufac, Janaína Estevo, avaliou que as atividades educativas foram didáticas e dinâmicas. “E devem ser realizadas continuamente nas escolas, principalmente quando a equipe é super-preparada e com material didático adequado para o público escolar”, acrescentou.

A aluna de Medicina da Ufac, Kathleen Mercedes, destacou que, no Acre, em 2023 foram registrados mais de 13 mil casos. Ela ministrou palestra sobre infestações clínicas da doença. “Os dados mostram que precisamos de atividades de educação em saúde, principalmente nas escolas, levando informação para que os alunos conheçam as medidas de prevenção e como identificar as lesões da doença”, ponderou.

Já o também discente de Medicina, Rafael Caian, observou que é preciso orientar a comunidade sobre os tratamentos disponíveis e os locais onde podem ser encontrados. “Atualmente o tratamento mais utilizado é o medicamento Glucantime, mas já temos no Estado o tratamento oral com a miltefosina, o que é um avanço para a região, principalmente para os moradores de áreas rurais, que podem levar essa medicação para tomar em suas residências.”

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